quinta-feira, março 21, 2013

Teodicéia, resolva esta questão

Acho que Epicuro foi quem formulou a questão a respeito da relação entre a onipotência e a bondade de Deus. A coisa é mais ou menos assim: se Deus existe, ele é todo poderoso e é bom, pois não fosse todo-poderoso, não seria Deus, e não fosse bom, não seria digno de ser Deus. Mas se Deus é todo-poderoso e bom, então como explicar tanto sofrimento no mundo? Caso Deus seja todo-poderoso, então ele pode evitar o sofrimento, e se não o faz, é porque não é bom, e nesse caso, não é digno de ser Deus. Mas caso seja bom e queira evitar o sofrimento, e não o faz porque não consegue, então ele não é todo-poderoso, e nesse caso, também não é Deus. Escrevendo sobre a Tsunami que abalou a Ásia, o Frei Leonardo Boff resume: “Se Deus é onipotente, pode tudo. Se pode tudo porque não evitou o maremoto? Se não o evitou, é sinal de que ou não é onipotente ou não é bom”.
Considerando, portanto, que não é possível que Deus seja ao mesmo tempo bom e todo-poderoso, a lógica é que Deus é uma impossibilidade filosófica, ou se preferir, a idéia de Deus não faz sentido, e o melhor que temos a fazer é admitir que Deus não existe.
Parece que estamos diante de um dilema insolúvel.



 Mas Einstein nos deu uma dica preciosa. Disse que quando chegamos a um “problema insolúvel”, devemos mudar o paradigma de pensamento que o criou. O paradigma de pensamento que considera o binômio “onipotência/bondade” como ponto de partida para pensar o caráter de Deus nos deixa em apuros. Existiria, entretanto, outro paradigma de pensamento? Será que as palavras “onipotência” e “bondade” são as que melhor resumem o dilema de Deus diante do mal e do sofrimento do inocente? Há outras palavras que podem ser colocadas neste quebra-cabeça?
Este problema foi enfrentado por São Paulo, apóstolo, em seu debate com os filósofos gregos de seu tempo. A mensagem cristã era muito simples: Deus veio ao mundo e morreu crucificado. Pior do que isso: Deus foi crucificado num “jogo de empurra” entre judeus e romanos, isto é, diferentemente dos outros deuses, o Deus cristão foi morto não por deuses mais poderosos, mas por homens. Sendo Deus, jamais poderia ser morto por mãos humanas, e sendo o Deus onipotente, jamais poderia nem mesmo ser morto. Paulo, apóstolo, estava, portanto, diante de um dilema semelhante ao proposto por Epicuro: Deus era uma impossibilidade filosófica.
Foi então que os apóstolos surgiram com uma resposta tão genial que os cristãos acreditamos que foi soprada pelo Espírito Santo: antes de vir ao mundo ao encontro dos homens, Deus se esvaziou da sua onipotência[i], isto é, abriu mão do exercício de sua onipotência, e por amor[ii], deixou-se matar por eles[iii]. (Eu disse que “Deus abriu mão do exercício de sua onipotência”, bem diferente de “Deus abriu mão de sua onipotência”).
O apóstolo Paulo admitia que não era possível pensar em Deus sem considerar o binômio bondade/onipotência. Optou pela palavra amor, assim como o apóstolo João, que afirmou “Deus é amor”[iv]. Jesus de Nazaré foi Deus encarnado na forma de Amor, e não Deus encarnado na forma de Onipotência. Os cristão não dizemos “Deus é poder”, dizemos “Deus é amor”.
Isso faz todo o sentido. Um Deus que viesse ao encontro das pessoas em trajes onipotentes chegaria para se impor e reivindicar obediência irrestrita, impressionando pela sua majestade e força sem iguais. Jung Mo Sung adverte que “a contrapartida do poder é a obediência, enquanto a contrapartida do amor é a liberdade”. Também assim pensou o apóstolo Paulo, ao afirmar que o que constrange as pessoas a viver para Deus é o amor de Deus (demonstrado na morte de Jesus na cruz)[v]. Não é o poder de Deus que cativa o coração das gentes, mas sim o amor de Deus.
Na verdade, “Deus não tinha escolha”. Ao decidir criar o ser humano à sua imagem e semelhança, deveria criá-lo livre. Desejando um relacionamento com o ser humano, deveria dar ao ser humano a liberdade de responder voluntariamente ao seu amor, sob pena de ser um tirano que arrasta para sua alcova uma donzela contrariada. Somente o amor resolveria esta equação, pois somente o amor possibilita a liberdade para que o outro possa inclusive rejeitar o amor que se lhe quer dar.
André Comte-Sponville é um ateu confesso (sei que vou levar pedradas) que discorre a respeito do amor divino como poucos que já li. Acredita que o amor divino é um ato de diminuição, uma fraqueza, uma renúncia. Usa os argumentos de Simone Weil: “a criação é da parte de Deus um ato não de expansão de si, mas de retirada, de renúncia. Deus e todas as criaturas é menos do que Deus sozinho. Deus aceitou essa diminuição. Esvaziou de si uma parte do ser. Esvaziou-se já nesse ato de sua divindade. É por isso que João diz que o Cordeiro foi degolado já na constituição do mundo. Deus permitiu que existissem coisas diferentes Dele e valendo infinitamente menos que Ele. Pelo ato criador negou a si mesmo, como Cristo nos prescreveu nos negarmos a nós mesmos. Deus negou-se em nosso favor para nos dar a possibilidade de nos negar por Ele. As religiões que conceberam essa renúncia, essa distância voluntária, esse apagamento voluntário de Deus, sua ausência aparente e sua presença secreta aqui embaixo, essas religiões são a verdadeira religião, a tradução em diferentes línguas da grande Revelação. As religiões que representam a divindade como comandando em toda parte onde tenha o poder de fazê-lo são falsas. Mesmo que monoteístas, são idólatras”[vi].
Você já imagina onde quero chegar. Isso mesmo, entre a onipotência e a bondade de Deus existe a liberdade do homem, e o compromisso de Deus em respeitar esta liberdade. Isso ajuda a entender porque existe tanto sofrimento no mundo. O mal não procede de Deus e não é promovido ou determinado por Deus. O mal é conseqüência inevitável da liberdade humana, que teima em dar as costas para Deus e tentar fazer o mundo acontecer à sua própria maneira. Diante do mal e do sofrimento, o Deus com os homens, encarnado em Amor, também sofre, se compadece, tem suas entranhas movidas de compaixão[vii]. E morre. O Deus Amor encarnado em Jesus de Nazaré é assim, entre matar e morrer, prefere morrer.
Mas você poderia perguntar por que razão Deus não acaba com o mal. Isso é simples: Deus não acaba com o mal porque o mal não existe, o que existe é o malvado. O mal não é uma entidade ao lado de Deus. O mal é o resultado de uma ação humana em afastar-se do Deus, sumo bem. O monoteísmo cristão afirma que há um só Deus, e que o mal é a privação da presença de Deus. Os cristãos não somos dualistas que postulamos a existência do bem e do mal. O mal é apenas a ausência do bem. Por isso, o mal não existe, o que existe é o malvado, aquele que faz surgir o mal porque se afasta de Deus, o supremo e único bem.
Ariovaldo Ramos me ensinou assim, e completou dizendo que “para acabar com o mal, Deus teria que acabar com o malvado”. Mas, sendo amor, entre acabar com o malvado e redimir o malvado, Deus escolheu sofrer enquanto redime, para não negar a si mesmo destruindo o objeto do seu amor. Por esta razão Deus “se diminui”, esvazia-se de sua onipotência, abre mão de se relacionar em termos de onipotência-obediência, e se relaciona com a humanidade com base no amor, fazendo nascer o sol sobre justos e injustos[viii], e mostrando sua bondade, dando chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo sustento com fartura e um coração cheio de alegria a todos os homens[ix].
A equação amor e liberdade na relação entre Deus e o homem resulta um escândalo: um Deus que sofre por amor. E quando Deus sofre, o homem sofre. Ou, na verdade, Deus sofre porque o homem sofre, isto é, Deus sofre porque ama o homem que sofre.
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[i] Carta aos Filipenses 2.6-8
[ii] Evangelho de João 3.16
[iii] Atos dos Apóstolos 2.23
[iv] Primeira Carta de João 4.7
[v] 2Coríntios 5.14,15
[vi] Comte-Sponville, André, Pequeno tratado das grandes virtudes, São Paulo: Martins Fontes, 1995, Capítulo 18: Amor.
[vii] Evangelho de São Mateus 9.36; 14.14
[viii] Evangelho de São Mateus 5.44,45
[ix] Atos dos Apóstolos 14.17

AUTOR: Ed René Kivitz graduado em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo, mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo; pastor presidente da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo; autor de Quebrando paradigmas (Abba Press), Vivendo com propósitos, Outra Espiritualidade e O livro mais mal humorado da Bíblia (Mundo Cristão); idealizador do Fórum Cristão de Profissionais.

quarta-feira, março 13, 2013

A Inquisição Assembleiana

 A Inquisição Assembleiana

{como e porque ela acontece...}.

Introdução

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
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A Inquisição Antes e Lá
A Perquirição religiosa na Era Medieval fazia horrores contra a integridade física, psicológica, patrimonial e moral dos ditos hereges (nós protestantes), rebeldes, e feiticeiros ou qualquer que lesse a Bíblia na sua língua nacional (que não fosse latim). A Igreja Católica Apostólica Romana contraía a todos e quaisquer membros da cristandade e os torturavam das mais nefandas das formas, e as mentes diabólicas dos “santos padres” eram realmente criativas...
Vítima da Inquisição, em cujas prisões ele sofreu seis anos, o famoso Padre Antonio Vieira, conhecidíssimo por meio de seus famosos sermões, registrou que “o segredo deste Tribunal e dos confessionários, e a imunidade de ambos com o pretexto de religião é o que mais se deve temer [...]”. 1
A “Santa Inquisição” era a instituição mais desumana, anticristã e abominável, ela foi estabelecida em vários países pela Igreja Romana, a partir do séc. 13, e grandemente fortalecida por ocasião da expansão do protestantismo. Os inquisidores tudo fizeram para exterminar os adeptos do judaísmo, dos grupos dissidentes como os albigenses e waldenses, e, mais tarde, os da Reforma, além de outros religiosos. 2
Quando um homem suspeito de heresia era levado aos terríveis tribunais eclesiásticos e, sem qualquer direito de defesa, pronunciado, era ele preso e tratado como se já estivesse condenado, porque, na mesma hora que o prendiam, punham na Rua sua mulher e seus filhos, entravam em sua casa, inventariavam todos os bens, como se a esposa não tivesse direito a eles. Ela era assim despojada de tudo. Quando marido e mulher era ambos presos, ficavam os filhos em tal desamparo que, muitas vezes, meninos e meninas de três e quatro anos se recolhiam sob alpendres de igrejas e de fornos, se neles podiam achar abrigo, de porta em porta, afim de não morrerem. 3
Se aos olhos do santo sacerdote, chegava a ser condenado de heresia ao invés de somente suspeito, sua perda era praticamente total. Sofria a privação de todo emprego, cargo na Igreja, benefício do estado e sua dignidade, e de toda a espécie de autoridade. Perdia a comando civil sobre os seus criados, a autoridade política que tivesse a respeito dos seus súditos, a domínio ou direito sobre os seus bens, os direitos que tivesse a propósito daqueles que para com ele tivessem obrigado mediante juramento, e, finalmente, perdia também a autoridade paterna. 4
Imaginem muitos dos miseráveis, suplicados pela Inquisição, a pretexto da religião, de que possivelmente seriam judeus, ou protestantes ou feiticeiros, com o ensejo da parte do clero de imputar algum tipo de pecado a alguém, torturavam das mais abomináveis formas, a fim de arrancarem deles alguma confissão de pecado e outros tantos quantos queriam; sem mais poderem resistir às ameaças futuras e torturas presentes, confessavam tudo o que a Igreja queria dos outros e negavam tudo sobre si mesmos; confessavam dos outros até aquilo que nem a ideia sequer lhes passou pelo entendimento, confessavam até aquilo que jamais haviam visto ou ouvido, e tudo o que haviam dito, ouvido, visto e feito não ousavam confessar para não serem denegridos socialmente e diante da Santa Igreja ou mortos por Ela. 5
Sim, o problema estava entre outras muitas coisas na confissão auricular e repito os males mais graves da Igreja Católica e da Igreja Protestante esta em um dos seus sacramentos clericalistas a “Confissão Auricular ao Santo Sacerdócio da Igreja”, e explico: sendo o pecado o assunto principal, seja do confessionário, ou da sala pastoral, a mente do sacerdote, como receptáculo de todas as impurezas de seus paroquianos e membros, torna-se excessivamente poluída predispondo-o para os propósitos mais perversos. Esse sacramento tem sido a principal fonte corruptora do próprio clero cristão, o Dr. Richard P. Blake Ney apresenta quatro motivos pelos quais opõe à confissão auricular:
1. Porque lhes falta autoridade.
2. Porque é uma infração da prerrogativa de Deus: devemos confessar-nos a Ele [Deus], e só a Ele.
3. Porque Ele dá poder ilimitado ao sacerdote. Uma vez senhor de todos os segredos, seu poder sobre os penitentes é completo: empregados comunicam os negócios de seus patrões, esposas contam os de seus maridos, e ministros e reis, os do Estado. Por essa razão, o confessor do rei da França costumava dizer: “Com meu Deus em minha mão, e meu rei ante os meus joelhos, quem será maior do que eu?”.
4. Porque é imoral em sua tendência: o sacerdote especialmente treinado e instruído para discutir sobre assuntos impróprios com ambos os sexos. 6
Porém se tudo isto funcionasse como deveria, já nos não seria plausível, i.e., ainda que todas as pessoas contassem as verdades (completas, sem meias verdades) sobre si mesmas ou sobre os outros ao sacerdote quando fossem chamadas à sala pastoral ou ao confessionário, ainda assim seria perigoso demais. Quão grave, porém “seria” se os cristãos “fossem” humanos e por isso inclinado às mentiras [e sabemos que o são...] e com medo da Inquisição Católica negassem o pecado proeminente, ou o pecado encoberto para que se lhes não fossem tirado o direito cívico-religioso; ou na camuflada Inquisição Protestante para que se lhes não fossem tirados apenas o poder religioso [e isto inclui ocasiões para louvar, solar, testemunhar, pregar, discipular, ensinar, profetizar, cooperar, funcionar ministerialmente, etc.]. Sabemos que isto acontece; sabemos também que os pecados confessados são “tratados” com reza no confessionário e os que são professados na sala pastoral são “tratados” com disciplina [banco...] e “compartilhado”, na reunião entre os obreiros, todavia “milagrosamente” ainda que apenas o padre ou tão somente o corpo de obreiros - protestantes ter ficado a par da “novidade”, contudo na outra semana vira a manchete do Jornal da Igreja na boca do povo...
Então eu me pergunto por quais cargas d’águas os pastores e padres ainda acreditam no que lhes são contados?
Resposta: Eles acreditam quando e naquilo que lhes convém!
Firmado estes argumentos iniciais importantíssimos para a assimilação do contexto, deixemos de lado agora o sistema católico e partamos exclusivamente para o protestante [embora tenhamos visto que ambos são mui similares...].
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A Inquisição Hoje e Aqui
Qual é a razão de se chamar um membro para uma sala pastoral, imputar-lhe aquilo que não se pode provar e ainda negar-lhe o direito de defesa argumentativa, e antes de tudo ainda começar “a audiência” com ameaças de disciplina? Qual é a razão de se chamar alguém para falar a verdade e depois tampar os próprios ouvidos e negar à razão a condescendia [embora eu entenda que tampam os ouvidos, porque há muito já lhes foram tapados os olhos e a boca para a verdade], me respondam qual é o sentido disto tudo? Como podem estes clericalistas modernos travestidos de pastores, pastores-xiitas só se forem, se recusarem a agir na evidência de escândalos e pecados, e tirarem da função aquele que não teve ainda [e pelo visto nem terá...] a oportunidade de se defender de simples e meras “boatarias”?
Percebo na Igreja a abismal inversão de valores por parte dos sacerdotes, eles estão como o Rei Acabe, se os amados leitores não se lembram da história eu a resumirei: “visto que todo o povo de Israel estava em pecado e eles o Rei e a sua Rainha, Jezabel, direto e indiretamente patrocinando o pecado, apareceu lhes o Profeta Elias e profetizou que não choveria em Israel por causa do pecado, durante esta mesma seca apresentou-lhe o Rei e disse: És tu Elias, o perturbador de Israel? Porém Elias lhes respondeu: Eu não tenho sido o perturbador de Israel, mas tu e a tua casa que teens idos após os Baalins.” Esta história bíblica prova o que venho dizendo, os que hoje denunciam o pecado são os que são tidos como os perturbadores, errantes, rebeldes, polêmicos, briguentos, agitadores, revolucionários e ainda hereges. Assim como a Igreja Romana perseguia e rotulava de hereges aqueles que não aceitavam a falsa religiosidade do seu povo e do seu clero; assim também a Igreja Protestante tem matado ministerialmente os profetas que lhes são enviados para dizer que estão vivendo um falso avivamento, numa santidade estereotipada, onde se salienta os dons e os pulos, e nega-se a necessidade de tratar o membro em pecado como nos orienta as Santas Escrituras: com Amor, Sabedoria e Coerência, sem jamais matar os santos para manter os carnais aonde eles querem, e geralmente é em seus cargos. Infelizmente muitos cristãos carnais na Igreja são apadrinhados debaixo das asas de pessoas consideravelmente prestigiosas, e por isso toda vez que tivermos que identificar algum problema na igreja, teremos também que levantar “algumas asas”, o que acreditem não é nada fácil... É arranjar briga com os elitistas...
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A expressão que se usa para que cuidemos de nossa vida nunca foi tão banalizada como se faz hoje, sobre o púlpito e fora dele. Ainda que cheguemos com zelo, amor, e carinho para alguns cristãos e lhes digamos que embora estejam certos nisto, estão errados naquilo, e é preciso reaver suas posturas, e mudar para agradar a Deus e a si mesmo (se são cristãos de verdade), o que geralmente ouvimos da boca deles é: “... cuide da sua vida...”, “... Deus deu a vida para cuidar da sua...”.
Ora, eu compreendo que João Batista morreu por “não cuidar [só] da sua vida” e ainda querer cuidar da vida de um Rei adultero [“... deixe-o pra lá, um dia, quem sabe, Deus faça a Obra...”, alguns lhe diziam; “... os que usam de engano não haverão de permanecer...”, diziam talvez outros; “... deixe isso pra quem estudou João Batista...” diziam alguns dos fariseus, “... O que ele tem a ver com a vida do Rei? Isto é falta de emprego...”, diziam os carnais], porém o Profeta não cedeu ao revés do pecado e denunciou o que nenhum outro daquela época ousava fazer: Rei Herodes não te é lícito possuir a mulher de teu irmão!”.
Compreendo também que Jeremias, Isaías, Elias, e tantos outros sofreram por não “cuidar [só] de suas vidas” como queriam os líderes político-religiosos filhos de Belial, sei como é difícil querer ver a igreja saudável, e ser por Deus, escalado como profeta para dizer ao povo aquilo que o sacerdote insiste em negar... Porém eu concluo este pensamento com as palavras de Cristo [Cristo é realmente sensacional...], quando você ouvir aquele que deveria te pastorear e guiar com o cajado, e te alimentar com pastos verdejantes, mas ao invés disso esta te guiando com “jargões” [cedendo à pressão do povo contra você], e te alimentando com veneno, cuspa, cuspa isto imediatamente, e se recuse a comer qualquer outra coisa além da Palavra, e assim o Bom Pastor [Cristo] cumprirá em sua vida o Salmo 23! Lembro-me da passagem aonde Natã chega diante de um Rei irado que embora fosse ungido do Senhor, estava em pecados como os de adultério, traição e assassinato, e denunciou ali então o profeta os pecados de sua majestade e disse ainda que: “o Senhor haveria de castiga-lo” [como ficam agora aqueles que me dizem: “não toquem no ungido do Senhor?”], Davi, verdadeiro adorador, homem segundo o coração de Deus diz para Natã: “Vá Cuidar da sua Vida!”? Ou “Você tem provas concretas contra mim o Rei?” ou “Ela só esteve em casa, você que é malicioso Natã!” Não! Davi reconheceu o seu erro e não perseguiu o Profeta do Senhor, porém Cristo nos diz: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.” O que mais posso dizer? Isto me basta...
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Porém observo ainda que as precedências e anteposições por parte do sacerdócio na Igreja para efetuar e apetecer uma “ação mais ativa” são basicamente as mesmas, isto consisti em proibir ordinalmente o questionamento do estado de algumas pessoas. Transcrevo a seguir cada uma destas precedências e comento que geralmente um motivo (de certa forma) esta inextricavelmente interligada ao outro, conquanto não em via de regra cada item pode [ou não] ser avaliado com o outro.
AINDA QUE MUITOS PASTORES DIGAM O CONTRÁRIO, A VERDADE É QUE ELES:
1. Não Querem Que Se Questionem Aqueles Que Dão Um Valor Alto E Contínuo De Dízimos E Ofertas, se você “cutucar” um bom “dizimista” se prepare para encarar a zanga diabólica do santo ministério, eles inocentarão aqueles que pelos mesmos crimes já condenaram a outros que não eram assim tão “abençoados financeiramente”. Em atmosferas assim, o cifrão demoníaco rege e a consciência rasteja...
2. Não Querem Que Se Questionem Aqueles Que Têm Cargos Ministeriais, Pois A Retaliação Certamente Virá Na Mesma Proporção De Suas Hierarquias, ou seja, se tu és um membro, não peque, pois te crucificarão (a não ser que seja um bom dizimista); se você for um cooperador terá apenas a vantagem de não perder o seu cargo, mas não será novamente tão bem visto assim; se for, porém um diácono, embora a Igreja tenha a tendência de querer aumentar a sua pena, dependendo do que você tenha feito de errado será tratado o seu caso apenas entre os obreiros, e ficará por isso mesmo, mas se for algo mais grave, será disciplinado (a não ser que seja um bom dizimista), mas a boa reputação “milagrosamente” ficará intacta; se, porém você for um presbítero contará com todas as vantagens descritas acima além de ter o caso geralmente discutido apenas entre os presbíteros mais “achegados” e com o pastor ou só com pastor mesmo, pois ele dirá: “contar o caso a Igreja seria algo desnecessário e muito ruim para o bom presbítero-coitado”, contudo se este presbítero não for muito “amigo” do pastor poderá ser escarnecido publicamente das piores das formas, assim como qualquer outro (a não ser que seja um bom dizimista). Porém se você for evangelista ou pastor, sinta-se na liberdade de se “autoconfessar”, para continuar no cargo, e pastoreando, porém se esta “autoconfissão” não funcionar e algum membro te denunciar numa sede ou numa convenção, prepare o seu bolso “para pagar a sua liberdade”... Todavia, se você for um pastor que cita os nomes dos dizimistas sob o altar para favorecê-los sob os outros que não dizimam, se você usa textos do antigo testamento para ameaça-los de maldições, etc., e se por isso o número de dizimistas e ofertantes for alto, relaxe, dir-lhe-ão que: “não existem provas concretas... que todo homem está fadado ao erro... até o Rei Davi pecou...”, lhe contarão. Contudo se você no tempo em que pastorou não dizimava frequentemente, nem aumentou expressivamente o número de dizimistas, prepare o seu lombinho porque você vai tomar um terrível e amargoso “chá de banco”, além de todos ficarem sabendo qual foi o seu pecado...
3. Não Querem Que Se Questionem Aqueles Que Tiverem Com O Pastor Amizade E/Ou Grau Familiar: O pastor disciplina o irmão Fulano, seu filho, sua filha, sua mulher, por pecados não registrados na Bíblia, mas impostos pelo RI; porém a mulher o filho e a filha do pastor (e às vezes sobrinhos e primos) pecam descaradamente na Igreja e fora dela, e o pastor fingi que não vê, entretanto a igreja toda está só a observar; mas se um membro atrever-se a se pronunciar contra a situação “tolerada”, certamente ser-lhe-á sequestrado o encargo, e talvez até mesmo a comunhão, e isto vale para os amigos mais achegados do pastor que não tem graus de parentescos... Não se atreva a “cutucar” esta classe autocraticamente elitizada pelos sacerdotes malignos no Altar de Deus, pois esta mesma política de pacifismo ante o pecado doméstico há de lhes quebrar o pescoço, mais cedo ou mais tarde, e estejam certo de que se te aventurares a delatar lhes os seus erros, eles haverão de desejar o teu gargalo sob uma bandeja...
4. Não Querem Que Haja Efeito Contra A Causa, explico: a causa (o pecado) sempre será ignorada e o efeito (a denúncia) sempre será suprimido, ou seja, os sacerdotes ouvirão os que gritam muito e não ouvirão os que falam, mesmo que os que não gritam, mas falam, sejam os corretos (e geralmente o são). Segundo a comprovada lei Cientifica da “causa e efeito”, nenhum efeito é quantitativamente maior ou qualitativamente superior a sua causa. O Correto é: sempre que um pecado for apontado esta denúncia deverá ser continuamente considerada menor do que a sua causa. Porém sempre que um membro devidamente denunciado faz uso de toda sorte de escândalos e desordens contra o profeta do Senhor ameaçando os de processos, perca de cargos, de excomunhão, de agressão física e até de morte, o sacerdote, como juiz deve atentar com bom siso e juízo para toda esta agitação e observar se realmente há motivos válidos para tal, averiguar se todas estas apelações fazem-se realmente necessárias; mas infelizmente o que acontece nas nossas igrejas é o antagônico! O membro peca alguém diz que está errado, o membro em pecado não pretende se concertar e então começa uma guerra contra quem ousou falar, o pastor ao ouvir toda esta história, resolve ao invés de fazer uma acareação justa com os dois, ele covardemente disciplina o que está sendo polemizado e mantém aquele que pecou em paz... Ora, ora, que sistema religioso falido e antibíblico é este que se espera a paz a todo custo? Este sistema não é outro senão o mesmo do anticristo, onde os “cristãos carnais” e ímpios preferirão os três anos e meio da falsa paz e da acomodação em seus pecados do que a vida de renúncia e denuncia que Cristo pede de nós...
5. Não Querem Que Se Denunciem Pecados Que Os Envolva Direta Ou Indiretamente: e isto vai desde fofocas ou mentiras até adultérios ou homicídios; lembro-me de que certa vez um pastor disse (na minha ausência) numa reunião de obreiros assim: “... inclusive já me disseram que aquele moleque (eu) disse que ele já sabe de tudo e não necessita mais de ensino, por isso ele é totalmente reprovável para dar ensino, nem eu mesmo (dizia ele) com mais de 30 anos de crente ouso dizer que conheço tudo!...”, pois bem, isto chegou até os meus ouvidos, fui falar com ele que isto era mentira (mas eu não havia permitido que ele percebesse que eu soubesse que era ele quem havia dito tudo isto), vocês sabem o que ele me disse? Ele disse assim para mim: “Não se preocupe William Frezze com o que os OUTROS dizem por aí...” [!] Outros? Que outros, se era ele quem havia dito isto? Mas ele não quis se autoidentificar como cúmplice da fofoca, pois se de fato ele houvesse ouvido a tal boataria, a obrigação moral dele como pastor era no mínimo vir até mim e me inquirir acerca daquilo, e não repetir falsidades contra mim e depois culpar os outros, pois eu digo que se os outros eram as fontes do embuste ele era no mínimo a ponte execranda da rede. E digo isto no caso de fofoca, imaginem vocês então outros casos por aí de pecados que os envolvam em situações mais “delicadas”, imaginem uma irmã em pecado de adultério com eles, dizendo a um deles: “... Pastor, o Espírito Santo está me acusando, eu estou pensando seriamente em confessar ao corpo ministerial o nosso caso...” Sinceramente me respondam: vocês acham que elas iriam ouvir um sim da parte deles?... O Senhor Jesus odiava muito tudo isto, e denunciava os sacerdotes da sua época dizendo que eles juntavam fardos sobrecarregados e complexos de lidar, e os depositavam aos ombros dos mortais, entretanto, nem com o dedo queríam eles movê-los.
Eu sei que estas cinco predisposições por parte do clero em se opor a algum membro ainda é truncado, e as suas explanações, por mim registradas, são rasas; mas são apenas paradigmas de uma política ministerial maquiavélica moldurada pelas éticas satanizadas, e pela corrupção bíblico-exegética que tende a supervalorizar títulos elitizados e não condiciona-los à suas funções, o que significa que não importam como funcionem uma vez ministros, eles sempre serão homens de Deus inquestionável e independentemente de suas ações!
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Posso afirmar ao comparar as estruturas religiosas dos judeus, dos católicos, e infelizmente dos protestantes que este último mudou muitas coleiras, mas os cachorros ainda são os mesmos. Como Protestante que sou, tenho a dizer que ainda percebo contra mim uma censura generalizada por parte dos religiosos que me tem por polêmico. Mas descobri que isso é histórico na Religião, eles preferem os cegos para não verem o que fazem, e que estes cegos além de cegos sejam também surdos para não ouvirem o que falam e ainda mudos para não falarem no que estão errados, mas para a infelicidade deles eu digo que não sou as imagens de esculturas descritas em salmos 115. Eles não se cansam de dizer mentiras sobre si mesmo, e eu não me canso de dizer a verdade sobre quem são. Estes mesmos pseudo religiosos vêm perpetuando na Igreja jargões “antibíblicos” do tipo que não se pode e não se deve usar a “tribuna santa” para denunciar o pecado geral e individual (eles me dizem que se deve realmente falar sobre tudo, menos sobre o que se deve realmente falar). Infelizmente muitos aceitaram este engodo como veracidade e agora não se pode mais falar na tribuna porque é antiético, nas reuniões ordinárias porque é insubmissão, nas reuniões extraordinárias porque é rebelião, em aconselhamentos porque é fofoca, pessoalmente porque é função privativamente ministerial, por e-mail porque é covardia, por redes sociais porque é muito polêmico, por telefone porque é desnecessário e por oração por que senão você é um “dedo-duro” do seu irmão para com Deus. Enfim, nem Satanás pensaria numa ideia tão brilhante para patrocinar o pecado encoberto. Mas a Política Ministerial pensou nisso, e estabeleceu isto muito bem nas ilusões religiosas microcefálicas. Além disso, outros conceitos equivocados sobre a soberania de Deus também foram pervertidos e propagadas como verdade, um deles é: toda a vez que se identifica um problema e o expõe para o sacerdote se ouve da parte dele “Deus fará a Obra...”, “... estou esperando Deus resolver...”, “... estou esperando Deus falar...”, e se espera transcendentemente aquilo que se deve fazer imanentemente, os zagais hoje esperam Deus falar para depois agirem, uma vez que Ele já falou o que se deve fazer em sua Palavra! Para que sejam impendidos e obedecidos é que os Códigos Bíblicos existem, assim o Soberano não precisará intervir a todo instante, ou eu estou errado?! Nós como cristãos esperamos Cristo tirar a pedra e ressuscitar a Lázaro, uma vez que Ele só ressuscitará e quem deve realmente tirar a pedra sou eu! Resumindo: Transferimos a Deus aquilo que é de nossa competência. Eles empurram as situações emergenciais de pecado com a barriga, enquanto usam a tribuna para falar em mudanças e reformas que se dependerem deles nunca acontecerão, porque eles sabem que valeria muito caro, e estes pecados além de nome, tem cargos e famílias, por isso é tão custoso e cansativo reformar o que se deve, então fazem o mais fácil, entregam cargos para as pessoas de confiança e não para as pessoas capacitadas divinamente, assim se consegue tributários lealmente submissos em vez de seres pensantes prontos a discordar se acaso fizer-se necessário!
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Nós os protestantes, não podemos nos dar a ostentação de nos acomodarmos e assistirmos o desenvolvimento de engenhos jurídicos que não permitam alternância de domínio, e perpetue-se pai, filho, e neto [...], com despotismos hereditários, em prejuízo da soberania eclesiástica e da Chamada do Mestre da Igreja, pois é Ele e não o “sangue e sua herança genética”, que: deu uns apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, cada um destes ministérios é por Deus entregue “a dedo” para o aprimoramento dos santos, para a fruto do ministério e para edificação do corpo de Cristo, até que juntos cheguemos à coesão da fé, e a ciência do Filho de Deus, a homem perfeito, para o grau da dimensão completa de Cristo; para que não signifiquemos novamente moleques instáveis, induzidos em círculo por toda a atmosfera de teorias, pelo engano dos homens que com argúcia enganam fraudulosamente. Antes, confessando a verdade em amor, desenvolvamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo do qual todo o corpo, bem competente, e unido pela assistência de todas as reuniões, segundo a justa operação de cada parte, faz o avanço do corpo, para sua edificação em amor; conquanto não quero dizer aqui que filho de pastor não possa ser pastor, mas a Igreja deve resguardar a si mesma o direito de desconfiar desta forma de indicação “conveniente”, álias a Igreja não pode ausentar-se na aprovação de nenhum dos obreiros e esperar que “o Ministério avalie o Ministério”, é função da Igreja cobrar o Ministério e do Ministério cobrar a Igreja, ambos tem poder constituído por Cristo para se aperfeiçoarem em amor completo e justiça coerente, lemos claramente nas Escritutas Sagradas o Apóstolo Paulo elogiando os cristãos de Beréia por sua santa desconfiança e atuante provação sobre o Ministério, e vemos também o Anjo da Igreja de Éfeso provando o Ministério, isto significa que todos somos corresponsáveis pelo Reino, e não podemos jamais nos ausentar ou transferirmos responsabilidades.
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Assim eu escrevo-vos agentes de Deus, meus compatriotas célicos, que já foram avocados para se “explicar” na Inquisição Assembleiana e lá lhes foram sequestrados cargos e credibilidades, e além disso ainda foram incanssavelmente perseguidos por causa de atitudes religiosamente incorretas, mas biblicamente admiraveis; a vós peço para Deus coragem da parte de Cristo, estejando sempre vossa consciencia cativa à Ele, e assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também jamais sejam de alguma sorte decompostos os vossos sentidos, e se apartem da singeleza que há em Cristo. Porque muitos são falsamente enviados fazendo se obreiros,mas são fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é surpresa, porquanto o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em pastores da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. Concluo dizendo, é necessário que se rejeite o falso para que o verdadeiro encontre o seu lugar, pois se não fosse assim Deus ficaria com Caim e com Abel, com Corá, Datã e Abiu e com Moisés, com Eli e com Samuel, com Saul e com Davi, com Barrabás e com Jesus, com a Luz e com as Trevas, porém nos é conhecido que não se faz possível ter dois governos distintos ao mesmo tempo. Devemos rejeitar os Falsos Profetas, Falsos Ministros e Falsos Líderes, para que os Verdadeiros encontrem os seus devidos lugares, pois do contrário os adventos só se afunilarão para o caos e a Igreja continuará matando e perseguindo em nome da Religião aqueles que por Deus são enviados para denunciar os seus desvios sentimentais, éticos, morais e doutrinários!
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Autor: William Frezze de Paula, 22 anos, fiz esta crítica quando era membro das Assembléias de Deus no Brasil.
Em Janeiro de 2013 se desligou da Assembléia de Deus, não possuindo hoje nenhum vínculo mais com esta igreja (Clique aqui)
 

Notas Bibliog.
As Notas 1,2,3,4 ,5 e 6 e [apenas elas] são fragmentos extraídos do Livro História da Igreja- pontos salientes que não podemos esquecer. Autor: Abraão de Almeida- Graça Editorial
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