quarta-feira, agosto 30, 2017

Pequenas diferenças

Ame, mas não adore; pois o amor te permite também ver os defeitos.
Confie, mas não se iluda; pois os olhos são feitos para ver o que há.
Integre-se, mas não se entregue; pois o dono de si mesmo é senhor de suas escolhas.
Ocupe, mas não tome; pois a conquista é uma vitória e não um troféu.
Preencha, mas não sufoque; pois o espaço gera o crescimento.
Presenteie, mas não faça promessas; pois o presente certo importa mais que o futuro incerto.
Renuncie, mas não se anule; pois invalidar-se a si mesmo é o abandonar da própria alma.
Se encontre, mas não se perca; pois a saúde reside no conhecimento.
Seja livre, mas não fique preso em tua liberdade; pois até os pássaros fazem seus ninhos.

Sonhe, mas não delire; pois somente os sonhos se realizarão.



quinta-feira, maio 25, 2017

A CERTEZA COMO ESCONDERIJO DO NOSSO MEDO

Vivemos em um mundo onde a desconfiança é a senhora dos corações.
Crescemos ouvindo conselhos de nossos pais sobre o cuidado que devemos ter ao não confiar em estranhos.
Criamos, então, opiniões sobre quase tudo, opiniões que juntas dão um quase nada.

Defendemos a meia-certeza como sendo uma verdade inteira. A mera hipótese da admissão da ignorância sobre determinado assunto apavora-nos, pois precisamos ter uma resposta mínima  para qualquer coisa, nem que seja uma invenção da cabeça.
O silêncio seguido da pergunta nos incomoda, pois tememos por não haver em nós as certezas e, deste modo, nos apegamos nas respostas prontas artificialmente, ainda que elas não preencham o vazio da incerteza.
Aprendi que o vazio da dúvida só pode ser preenchido pelo silêncio, ou pela verdade. As teorias e suposições são sempre as respostas escolhidas pelo desespero de quem teme pelo mistério reticente.
Quando as nossas certezas são questionadas por fatos, filtramos estes mesmos fatos pelos laços familiares, culturais, religiosos e afetuosos, e deste modo, certamente que nenhum fato jamais terá a eficácia de esvaziar uma certeza. Quando certeza e fatos colidem, o fato deveria sair vitorioso, mas não é o que acontece.
Diante do futuro, recorremos ao passado.
Diante de um argumento sólido, queremos nos sentir livres para defender nossas (in)certezas, mesmo que para isso sejamos contraditórios; desconectados da realidade e inconsistentes. Preferimos a alienação aconchegante a pisar o chão frio do hiato no fato. A alienação, na mente do alienado, sempre lhe parece ser a liberdade, mas não há liberdade sem vulnerabilidade, pois o excesso de segurança somente nos enclausura num esquema que criamos para nos manter longe do desconhecido. Pois assim fomos criados: “não confie em estranho”, mas também não fomos educados a "desconfiar daquilo ou de quem conhecemos".
Na tempestade da razão nos apegamos as convicções; não queremos abandonar o fundamento que nos sustenta emocional e sentimentalmente. No fim, todos querem evitar a loucura de se verem nus.
Nos cobrimos de razão, ceticismo e argumentos para esconder nossa vergonha. Tememos nos despir de nossas certezas, pois sem elas nos vemos como somos, almas perdidas na imensidão deste mundo.

Sem nossa lógica, nossa razão, e nossa “explicação” para tudo, perdemos a significância humana, e somos reduzidos a pó nesta vastidão eterna.




quarta-feira, maio 24, 2017

Família Frezze, origem e outras curiosidades




Pequeno resumo sobre o que consegui reunir a cerca da história da minha família.







No Brasil, a Família Frezze, da qual faço parte, está espalhada entre as Regiões Sul (PR), Sudeste (SP), e Norte (Acre) do Brasil. Devido a este fato, havia pouco comunicação entre nós, e em São Paulo, o pouco que sabíamos era que a família veio de navio, na época da imigração italiana. Inclusive minha avó relata que, como as embarcações demoravam meses, um de meus tios avôs nasceu no Navio vindo da Itália para o Brasil.

 Eis aqui um registro que mostra a chegada da família Frezze no Brasil:








 Notem que na Itália a pronuncia diante de algumas consoantes é diferente da pronuncia na língua portuguesa, como é no caso da letra "T" , que quando precede a letra i não tem aquele som chiado do protuguês falado no Brasil. Se você fala, por exemplo, “tia” um italiano pensará que se escreve “cia”. Essa pronúncia chiada do brasileiro nos casos de d + i e do t + i cria grande confusão. No caso do t + i que pronunciamos como “tchi” você deve procurar tirar o “ch” da pronúncia e fazê-la soar mais dura. Vamos dar uma repassada nas letras do alfabeto italiano e a pronúncia de cada uma delas.

C – tchi (lembre-se que “tchau” – com esta pronúncia – em italiano se escreve “ciao”)

Como exemplo, cito o caso da Pizza, em que "zz" tem som de "TS"

Assim, nas gravações históricas, a Família tem sua grafia cunhada de "Famiglia Freccia", o que depois "Freccia" foi grafado como "Frezza", conforme vimos na Certidão acima.











ASCRITTA     AI SEDILI     DI :


Vejam os registros do nome da Família, e da arma (falarei disso mais adiante) no altar da Capela della Natività :



  1. Altar



© Napoli - Cappella gentilizia Famiglia Freccia o Frezza, situata accanto alla Cappella della Natività.



2. Zoom em que mostra a Inscrição do Nome da Família
© Napoli - Cappella gentilizia Famiglia Freccia o Frezza, situata accanto alla Cappella della Natività.



3. Zoom em que mostra a arma da Família, usado nos brasões, escudas, etc.



© Napoli - Cappella gentilizia Famiglia Freccia o Frezza, situata accanto alla Cappella della Natività.


Tudo leva a crer, que na chegada da Família, o escrevente ao ouvir uma pronuncia em italiano para "Frezza", escreveu "Frezze" nas Certidões. Após esta curiosidade, gostaria de compartilhar a origem da família, com o pouco que descobri, graças ao advento da internet.


Conforme falei acima sobre a "arma da família", gostaria de começar falando sobre ela.



Arma
Arma: azure três bandas de ondas de ouro, com a cabeça de ouro representada por 3 flores-de-lis azuis sobre um fundo amarelo, e dividida horizontalmente pela cor azul, contendo ainda três ondas amarelas.


Explicando o significado dos símbolos na arma.
1. As cores (os esmaltes):


    a) Amarelo: Representa o Ouro e o Topázio, 
 Símbolo de nobreza, riqueza e poder, também conhecido como Sol (em brasões reais), ou topázio (em brasões da nobreza), representado em desenhos coloridos pela cor amarela (ouro), e em desenho não-colorido porém com ponteados miúdos. 

b) Blau, ou Azure: Representa a Safira, 
Símbolo de zelo, lealdade, caridade, justiça, lealdade, beleza e boa reputação, também chamado de Júpiter (armas reais) ou safira (nobres titulados), celester ou blau. Pode ser representado pela cor azul (em desenhos coloridos), ou por várias linhas horizontais, (em desenho não-colorido).



2. Os Símbolos (as figuras):


a) Flor-de-Lis. A flor-de-lis é símbolo de podersoberaniahonra e lealdade, assim como de pureza de corpo e alma. É um símbolo usado no escotismo, na maçonaria, na alquimia e em algumas religiões. Estamos diante também de um símbolo religioso. Para os cristãos, ela não só representa a virgindade de Maria e a pureza do anjo Gabriel, como as pessoas Pai, Filho e Espírito Santo num só Deus - a Santíssima Trindade.
A pétala central apontada para o alto também é vista como uma indicação para o Norte. Por isso, além de trazer o significado de melhora e desenvolvimento, essa flor também é o símbolo do movimento escoteiro. Com isso, ela representa também a lealdade, o altruísmo e a abdicação em favor da outra pessoa. Muitas vezes, ela também é vista como um símbolo de resistência, já que nasce em locais adversos. Ao mesmo tempo, portanto, essa flor simboliza a guerra e a paz, a nobreza e a simplicidade, o antigo e o atual, gerando interpretações diversas para cada caso.


b) Ondas heráldicas. A linha de partição na heráldica, são atributos usados para dividir e variar os campos do escudo. As linhas são por padrão retas, mas podem ter muitas formas diferentes. Às vezes, cuidados devem ser tomados para distinguir esses tipos de linhas a partir da utilização dessas com cargas heráldicas incomuns e não-tradicionais. As faixas onduladas em esmalte azul, simbolizam a água dos rios, simbolizam também, zelo, caridade e lealdade. Pelo fato de ser três ondas, indica o  apreço da família pela numerologia e o dever sagrado da religião.



Localização: Nápoles, Ravello e Região da Calábria

a) no mapa Calábria na "Ponta da Bota"


b) No mapa vemos Nápoles, um pouco mais acima de Calábria.





















c) Ravello no Mapa

















Fotos da Região e dos Castelos de Calábria, Nápoles e Ravello.


Calabria vista do Mar

Castelo de Calabria

Nápoles vista do alto

Castelo de Nápoles

Ravello, visto do alto

Castelo de Ravello



Títulos Nobres da Família Frezze


Família Frezze Barão de:


  1. Macchia 
  2. Meda 
  3. Roccaromana


Família Frezze Duque de

  1.  Castro 



2. San Felice





























Família Frezze Patrício de

  1.  Ravello














2. Nápoles






Para quem desejar entender melhor a questão da nobreza italiana, segue infográfico.



© Stemma Famiglia Frezza, duchi di San Felice


Gravura feita a mão, pelo Geronimo D. Frezza que tinha uma grande família, mas desapareceu. Seu herdeiro foi Scipione Frezza júnior que morreu em sua vontade estabelecendo que ele fosse encontrado alguma família nobre da mesma Frezza dentro de 10 anos e que este era o seu herdeiro. Dez anos depois e não ser o herdeiro, o vice-rei e do Conselho Collateral R. prorogarono o prazo de dez anos. Este incidente ocorreu que apareceu de Nápoles Cesare D. Frezza, assento nobre de Nido e reivindicou a herança para seu filho Andrea D. Young de excelente caráter, que foi reintegrado à classe nobre e autorizados a participar nas eleições para o magistrado. Em seguida, a construção da nova sede Port'Ercole foi enumerada na lei entre os nobres e atualmente vive com prole numerosa e é um grande patrícia. 





Arma, Escudo, Brasão e Coroa da Família Frezze









Vejam a arma da Família Frezze encravada na entrada da Basílica de Santa Maria Novella



Curiosidades da praça de Santa Maria Novella e da fachada da sua Basílica, onde consta o Brasão da Família Frezze.


Localizado no coração de Florença, a poucos passos da estação central, a praça Santa Maria Novella atrai dezenas de turistas. Graças, também, a sua igreja, uma síntese da arquitetura do gótico ao Renascimento.
A Praça de Santa Maria Novella é uma das praças mais bonitas de Florença e ocupa o coração da antiga cidade. Fica pertinho do Duomo e da estação central, uma localização estratégica para aqueles que  chegam em Florença  e atrai todos os dias dezenas de turistas fascinados pela fachada da igreja, que é a síntese mais completa da arquitetura de Leon Battista Alberti.
Em 1287 iniciou-se a construção da praça, e as obras, inicialmente foram  à custa do município que decidiu permitir aos fiéis um espaço mais amplo para os cultos. As mudanças continuam hoje, a  administração da cidade para tornar o local ainda mais verde, dicidiu fazer  a inserção de canteiros de flores, não ficou bonito?
Giovanni Signorini (Firenze 1808-1862) Il Palio dei cocchi in Santa Maria Novella, 1844
Giovanni Signorini (Firenze 1808-1862) Il Palio dei cocchi in Santa Maria Novella, 1844
A Praça de Santa Maria Novella sempre foi escolhida como o local para eventos, na Idade Média  ficou famosa pelo Palio dei Cocchi, uma espécie de corrida de bigas. Hoje  a praça é escolhida como local de eventos e feiras como o Festival do Gelato, Mercados de Natal, etc.
E sobre a igreja ? Nem todo mundo nota, mas a fachada da Igreja está decorada com alguns objetos curiosos: a esquerda há esfera armilar, e a direita um relógio de sol colocados em simétrica à porta da frente. São instrumentos astronômicos implantados durante o Granducado do Cosimo I por Egnazio Danti, um eminente matemático e astrônomo, que aliás era um frei, que usou esses instrumentos para realizar seus estudos.




História e Origem  (tradução livre do italiano)

A família Frezze ou Frezza é um dos mais antigos e mais nobre da cidade de Ravello; mencionado pela primeira vez em 1100 com Orso Freccia.
Ele ramificou-se em Nola, Tropea, Barletta, Trani e Nápoles, onde foi atribuído ao Ninho do assento napolitana Patrícia.
Em 1217 John foi arcebispo de Manfredonia.
Em 1275 Niccolò Arrow, Nicola Confalone, Tommaso Coppola, Alexander de afligido Andrea Bonito, Matteo Rufolo, Nicola Acconciaioco, Ganizzo Palma e Angelo Pironti, emprestou ao rei Carlos I de Anjou a grande soma de mil onças de ouro recebendo como penhor a coroa real cravejado com pedras preciosas. Seguintes Nicholas tornou-se conselheiro do rei Carlos II de Anjou eo tenente Grande Prothonotary do Reino.
James, era um conselheiro do rei Charles II, e mais tarde rei Robert de Anjou; Foi 1300-1321 Juiz do Grand Court do Vicariato.
Em 1419 ele obteve a Casa pela rainha Giovanna II de Durazzo dispensa parcial de impostos em Ravello.
Em 1340 Nicholas, Senhor do Baiano e San Marzano, foi criado Baron Macchia do Rei Robert; alguns anos mais tarde, James foi nomeado Barão de Meda e Roccaromana.
Em 1539 Marino, Presidente da Casa Real de Sommaria, foi assessor do imperador Carlos V de Habsburgo-Espanha; de obras famosas, incluindo "De suffendis" eminente jurista tratada e autor.
Em 1553 o feudo de Castellabate, no Principado Citra, John Sanseverino, conde de Marsico, aprovada em Marino Freccia.

Marino Freccia


Andrea,considerado o homem de armas valentes, que se distinguiu na batalha de Lepanto, em 1575 ele foi criado Duque, título imposta em 1575 na propriedade de S. Felice.
Casato foi recebido na Ordem de Malta em 1596.
Albina Toraldo casou Francis, príncipe de Massa, que foi morto durante a revolução de Masaniello.
A família está registada na Lista de Nobres de 1922, com o título de duque de S. Felice e Patrícia de Ravello, na pessoa de Duque Carlo Frezza, um cavaleiro do Constantino S, George, nascido em Nápoles em 1874, filho de Inácio († 1881) e Marianna Dentice das estrelas das contas de St. Maria Ingrisone.

Esta família nobre é da antiga cidade da fértil Ravello,quando mudou-de por alguns anos de suas cidades originais em Nápoles, onde ela foi internada para desfrutar prerrogativas entre outros nobres do assento do ninho, e eu respeito o que se seguiu desde rei reinante de Anjou, como nos últimos anos antes de Joan diz ANTONELLO FREZZA por um dos ninho do Square, bem como Nicolo 'no momento de tal re lêem registra as memórias Royal Mint honrados de alguns personagens do mesmo, mas não conspícuo e Illustre não ter superado o grau de Cavalheiros de assentos, e sendo a maioria deles pobres da fortuna foram aplicadas a ciência jurídica, de modo em tempos antigos, como nos anos mais próximos, e ignorando o mais velho dos quais ele leu sem fim em estes registos, como FRANCESCO ANDREA em Abruzzo e na hora certa Charles I da Regio diretor e advogado dos pobres Nicolo', para os dias de Durazzo e o aragonês, então, o tempo mais perto CIA desde a época de reinante de Re austríacos, ele não tem nenhuma memória de Antonio da mesma forma jurista, cujo desejando cartões pedigree-se aos tempos atuais. Eu digo que ele tinha dois filhos, ou seja, que CALAMARINO, que tarde Real Conselheiro, e escreveu o famoso tratado de Sub Feudis, e CARLO de CALAMARINO e Luisa Scattaretica Noble Salernitana sua esposa, nasceu entre os outros filhos Dezio que você fe pai de MARINO, e FABIO que tarde duque de Castro, com Giovanna Vncenza Macedonio; MARINO com Donna Ippolito Orsini de Condes de Piacentro e depois de Oppido, pai de duas filhas que estavam Elvina Donna, e Donna Maria. Mulher Elvina teve três maridos, o primeiro foi Don Fabio Castro Duke seu tio Carnal, com quem não tem filhos Fe, o 2º foi Alessandro Pallavicino noble Genovese, com quem teve vários filhos, entre os quais Don Carlo Pallavicino, que fe cônjuge Donna Laura Pignatello de Duques de Montecalvo, e fù Capitão da Guarda, Don Pietro, eo cardeal de Aragão irmãos Viceroy ambi de Nápoles, e 3 fù Don Francesco Toraldo príncipe de Massa, e master of general Philip campo IV em Espanha, que, em seguida, foi miseravelmente assassinado em 1647 pelo tumulto de Nápoles as pessoas que haviam eleito por seu Capitão general, e com isso seu terceiro marido uma filha casada em Nápoles ao Regent Don Melchiorre de Navarra e Cavaleiro vestuário Alcantara, que era então vice-rei de Aragão, e ultimamente tem exercido Carregar o Reino do Peru. Mulher MARIA irmã chamada Elvina, da mesma forma que ela teve dois maridos, Giovanni Battista foi o primeiro regente do assento da família Montanha extinto, ea 2ª Ri Francesco Macedonio de Assento do Porto.
De CARLO segundo filho de Antonio, irmão de MARINO recomendar Regio, teve que esposa Delia Dentice os da Estrela, e com ela engendrou CARLO, e Andrea. caso CARLO com Beatrice Pignone, a partir do qual mais de dois machos, que eram Theatines religiosa, da mesma forma tinha duas filhas casou com Constance uma chamada para Dezio Favilla Presenzano Duke, eo outro Donna Anna, Alessandro Cortese pobre cavalheiro, Sorrento, e ordens Na verdade, essas duas irmãs eram pouco respeitável de sua modéstia. ANDREA irmão Carlo foi também ele Doutor em Direito, e teve duas esposas, a primeira casa Sellarulo nobre Beneventana, o que lhes trouxe uma comida de conforto dote, pois ele como a maior parte de sua pobre família bens materiais, com quem , entre outros, fè CESARE disse Ceccio, ea luz, o 2º fù Vittoria Massaniello de Marchesi de Teana, com o qual fe outra filha chamada FELIZ. Estas duas irmãs ainda eram pouco pudica, embora o corpo muito bonito, porque CHIARA ter sido por sua beleza como a mulher tomada por Andrea Villano, de Marchesi de Polla, e então o homem morto como Don Carlo Pinelli irmão Cosmo Duke de Celenza, que a levou para a Cidade Monteleone, na Calábria, onde permaneceu por alguns anos no governo daquele estado em que, enquanto o marido deu com o seu talento e julgamento satisfação a esses povos, a mulher com a beleza deu a Fabrizio Duke, que ficou viúva Geronima Pignatello sua esposa, e sendo deixado CHIARA viúva do 2º tempo, a morte não seguiu o Pinelli, realizada a Duke sob sua proteção em Monteleone por muitos anos, mas como o Duke em 1664 veio a morte, não tendo claro o que fazer naquelas partes, voltou a Nápoles, mas uma idade avançada.
FELIZ sua irmã era a esposa antes de Geronimo Sicarra noble knight, que, sendo governador da cidade de Cosenza, ele levou sua esposa quando tomando reduzido por Game House, como eles costumam fazer os governadores que muitas vezes fui Biase Oriolo Preceptor da Província, e ser bonita ' o homem eo pouco pudica, iluminado facilmente a desavergonhada amor que então terminou o casamento do referido co Oriolo, seguido pela morte de Sicarra que cresceu na terra de Rende, onde após a morte de Sicarra tinha FELIZ reduzida em um mosteiro daquela terra para dar cor à sua falsa honestidade, e morreu depois de alguns anos a Oriolo, ele foi para o terceiro casamento com a família Don Giuseppe Correale Civil, mas não de nobres Sorrento.CESARE seu irmão tinha três esposas do primeiro fù Casa scondito e viúvo, ela passou o segundo casamento com uma Spagnuola Casa d'Avolos, e da mesma forma que ela tomou mortos o terceiro tais filha FO Maria Amendola de Giovanni Battista presidente de secção, que ficou viúva de Pescolanciano Duke Apruzzo Casa Alessandro, com o primeiro nem os terceiros filhos fe, mas com o segundo fè dois machos, que Don Andrea e Don PIETRO em que duas restringe toda a família, sendo em Ravello poucos anos são um outro ramo dela, Don ANDREA fez sua casa na cidade de Tropea, na Calábria, onde ele se casou e teve filhos. Don PIETRO disse que se une em casamento aqui em Nápoles com Dorotea Giordano filha de Charles que tarde Mercante, Credenziero and Customs de Nápoles que Fu viúva de Michael Beard Santos de Venafro City, e trouxe os ricos dote.Per genealogia consulte as tabelas genealógicas preparados por Serra Gerace e de certificados para o "Royal Comissão Registro de Títulos de Nobreza".


quarta-feira, janeiro 25, 2017

O voo além do limite: O impossível aconteceu


A superação é, a princípio, uma impossibilidade filosófica. A Banda inglesa Pink Floyd chegou ao ápice de seu sucesso com o icônico álbum “The Dark Side of the Moon” de 1973. Após isso começaram a viver a aflição de sempre tentar superar o álbum anterior. Conseguiram com o sucesso de “Wish You Were Here (1975)”, “Animals (1977)” e o aclamado “The Wall (1979)”, superar a genialidade de cada fase musical. Mas a tensão entre os integrantes alcançou o seu ápice após este último álbum, levando a saída de seu principal compositor, Roger Waters[1]. Em 1987 David Gilmour[2] assume então as rédeas de Banda, após uma intensa briga judicial, e ainda um pouco perdido na liderança da Banda, lança o álbum “A Momentary Lapse of Reason (1987)”. Críticas das mais variadas arrasaram o recém líder. Mas em 1994 a banda decide lançar o álbum “The Division Bell”.
Neste álbum, após a faixa musical introdutória, começa a ser tocada uma melodia idêntica a outra melodia de Gilmour em álbum solo. Os fãs sem dúvida ao ouvirem pela primeira vez pegaram as pedras nas mãos para acusarem a Banda de autoplágio, quando de repente a música toma forma e começa a ser cantada pelo guitarrista Gilmour.[3]
Observem a letra a seguir:

What do you want from me?[1]

O que você quer de mim? [2]

As you look around this room tonight
Settle in your seat and dim the lights
Do you want my blood, do you want my tears
What do you want
What do you want from me
Should I sing until I can't sing any more
Play these strings until my fingers are raw
You're so hard to please
What do you want from me

Enquanto você olha esse quarto essa noite

Se arruma na cadeira e diminuem as luzes

Você quer meu sangue, quer minhas lágrimas?
O que você quer?
O que você quer de mim?
Devo cantar até não conseguir cantar mais?
Brincar com essas cordas até meus dedos apodrecerem?
Você é difícil de agradar
O que você quer de mim?




    Imaginem os fãs ouvindo a letra e jogando as pedras no chão. O então líder da Banda conseguiu superar o álbum anterior, hoje é tido como obra consagrada, mas na época desabafou aos fãs: o que vocês querem de mim? Devo superar o insuperável? Fazer o impossível? Tocar e cantar e só parar quando tiver conseguido algo melhor?
Esse é sem dúvida o maior desafio na superação: a autossuperação!
           O desabafo do líder neófito pode ser só uma franqueza para consigo mesmo. O descortinar da alma pode revelar no imaginado outro apenas eu mesmo. A consciência do líder pró-ativo tende a ser um tribunal em contínuo aberto; onde este se confronta diariamente nela — na consciência— e se presta a ser julgado, e para ela responde como eterno réu: “eu posso mais do que isso?”. Não obstante, acumulado neste litígio a qualidade do perfeccionismo, é certo que a resposta será sempre positiva, ou seja, a resposta será sempre: “sim, eu posso mais!”[6].
 O Perfeccionismo no sentido de autocobrança pode ser uma excelente qualidade, pois o líder exigente é sempre insatisfeito com o que faz e procurará sempre fazer além do comum.
Em outras palavras é um eterno vencedor de si mesmo, sempre batendo o próprio recorde.
Mas quando o perfeccionismo é patológico, há o risco de ele desenvolver uma “Personalidade anancástica”. Na psicologia há uma classificação particular, uma divisão interna, de transtornos específicos da personalidade, o perfeccionismo está atrelado aos distúrbios graves da constituição caracterológica e das tendências comportamentais do indivíduo, não diretamente imputáveis a uma doença, mas atingindo a personalidade.
Para a ciência que estuda o comportamento e as funções mentais, o perfeccionismo é:

 “o transtorno da personalidade caracterizado por um sentimento de dúvida, escrupulosidade, verificações, e preocupação com pormenores, obstinação, prudência e rigidez excessivas. O transtorno pode se acompanhar de pensamentos ou de impulsos repetitivos e intrusivos não atingindo a gravidade de um transtorno obsessivo-compulsivo.” [7]
           
           Como então racionalizar que existe um limite a se transpor, e sentir a felicidade da superação sabendo que sempre haverá um limite a se romper, um recorde a se bater?
Estas coisas exigem menos racionalismo e mais sentimentos. A estabilidade psicoemocional não pode ser ignorada, “uma mudança de sentimento é uma mudança de destino.”, afirma o professor Neville Goddard.
Deste modo, não há como relacionar este paradoxo apenas racionalmente sem recair no perfeccionismo como uma angústia da alma.
Considerar, portanto, que ao mesmo tempo a “insaciável satisfação” e a “auto exigência como método de liderança” não garantem a sensação de superação, é de se deparar com uma impossibilidade filosófica, ou se preferir, a ideia de perfeição é inalcançável, e o melhor que teríamos a fazer é admitir que o conceito de superação seja frágil de mais. Diante deste dilema aparentemente indissolúvel, o brilhante físico Amit[8] explica que, há uma tese que ajuda a quebrar uma série de “paradigmas insolúveis” e os “dualismos que a ciência materialista nos impôs”, ou seja, devemos mudar o paradigma de pensamento que o criou. Neste mesmo entendimento cumpre-nos realçar há um mal do século, existente no seio de nossa sociedade e este mal é “a ansiedade”.
O filósofo Olavo de Carvalho, em seu artigo “A Lição de um sonho”, explica que somente a inteligência e a reeducação podem tratar deste problema:

      “[...]

 Numa alma bem estruturada, as emoções refletem espontaneamente o senso das proporções e a realidade da situação. A afeição, a esperança, o temor, a ansiedade, o ódio são proporcionais aos seus objetos e, nesse sentido, funcionam quase como órgãos de percepção. Afiná-las para que cheguem a esse ponto é o objetivo de toda educação das emoções. Na sociedade histérica, porém, cada um só pode alcançar esse objetivo mediante um tremendo esforço de tomada de consciência e de auto-reeducação. O que deveria ser simplesmente o padrão da normalidade humana torna-se uma árdua conquista pessoal.

[...]

A reeducação das emoções é impossível sem passar primeiro pela reeducação da inteligência, de modo que esta assuma, pouco a pouco, o comando da alma inteira e se torne o centro da personalidade em vez de um penduricalho inútil a serviço da autojustificação histérica. Ser inteligente é, nesse sentido, como já lembrava Lionel Trilling, a primeira das obrigações morais. Sem inteligência, até as virtudes mais excelsas se tornam caricaturas de si mesmas. ”[9]

A insatisfação quando se instala na alma do líder como uma autofagia destruidora; e o perfeccionismo, como um fenômeno que cerceia a capacidade de reconhecer os pontos melhorados, torna estéril o campo criativo para novas possibilidades, e prendem o líder a um comportamento obsessivo, como um cãozinho correndo em círculos atrás da própria cauda. O Perfeccionista deve procurar ajuda de um médico especialista para que diagnostique qual o grau do transtorno e o melhor tratamento. Às vezes, a solução quando não pode ser localizada nas emoções, pode ser encontrada no intelecto. Este é o exercício do qual propõe o filósofo no trecho do artigo supradescrito. Para ele é impossível à reeducação das emoções sem passar primeiro pela reeducação da inteligência. A superação de si mesmo começa, portanto na inteligência. Renovada a própria inteligência, tratada as emoções, e oxigenado a autoexigência exacerbada, o líder poderá encarar então a superação não como uma impossibilidade, mas como algo possível, pois já vivenciou em si mesmo a superação antes mesmo de conseguir superar seus projetos pessoais, profissionais e acadêmicos. Isto significa que a mudança começa em nós, depois no outro. Começar a mudança em si, é uma das muitas definições da palavra: exemplo, e neste caso um exemplo de superação:
“Líderes lideram pelo exemplo, multiplicam conhecimentos, escolhem pessoas melhores que si e são reconhecidos pelo resultado do seu time.” [10]

A minha maior intenção: fazer a liderança decolar.  Mas até agora, com base nos últimos textos, o leitor exigente pode ter considerado que os textos focaram mais na área pré-voo, do que no voo em si. A grande questão é que todo o piloto sabe que o voo começa no chão, e não nos ares.
O maior desafio de voar é simples: sair do chão; e o segundo é manter-se no ar. Para sair do chão é preciso vencer o seu peso. Falamos sobre isso quando refletimos neste tópico sobre o desafio de vencer-se a si mesmo. O peso é uma importância, pois é a força exercida por um corpo sobre qualquer superfície que se oponha à sua queda. O fracasso é simbolizado pela queda, deste modo o tamanho da força que te leva a opor-se à queda é do tamanho da sua autoridade. Autoridade vem do latim “auctus”, particípio passado de “augere”,[11] “aumentar, fazer crescer”. Quanto maior é a força que te eleva à resistência da queda, maior é sua ampliação, ou seja, maior será a sua autoridade. Não obstante, a grandeza desta estende-se por todas as partes do avião, o que simboliza os departamentos que você e sua equipe abrangerão direta e indiretamente; mais a quantidade de combustível que é o todo da energia que você está disposto a gastar neste engajamento; mais toda a carga que você locomoverá do nosso ponto de partida até o nosso destino, que coresponde aos tripulantes (sua equipe e seus clientes). [12]
Em resumo, embora o peso seja gerado por todo o avião, podemos afirmar, segundo a aerodinâmica e a teoria do voo, que toda a força ocorre num único ponto, chamado centro de gravidade. Este ponto é você. Durante um voo, o peso do avião muda constantemente à medida que o avião consome combustível, este é o ciclo de vida do cliente. Por isso a distribuição do peso e do centro de gravidade muda também, para que o voo não fracasse o piloto deve estar em alerta constante para ajustar os controles, e transferir o combustível entre os depósitos, para manter o avião equilibrado. É incrível como estes processos se assemelham com a liderança.
           Para os líderes com pensamento de pombo, voar é, talvez, no máximo, conseguir alcançar o fio de um poste. Para os líderes que pensam como a águia, é sempre possível alcançar mais alto. 

Após voar com as águias é impossível voar com os pombos.

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original." Albert Einstein.


[1] Waters, George Roger. é um músico, cantor e compositor inglês. É um dos fundadores da banda de rock progressivo/rock psicodélico Pink Floyd, na qual atuou como baixista e co-vocalista.
[2] Gilmour, David Jon é um guitarrista, saxofonista, compositor e cantor britânico, vocalista da banda inglesa Pink Floyd.
[3] Biography - Pink Floyd | The Official Site, disponível em <http://www.pinkfloyd.com/history/biography.php> acessado dia 20 de julho de 2016.
[4] "What Do You Want from Me". Música de Pink Floyd, do álbum The Division Bell. Lançamento 28 de Março, 1994 (UK).5 de Abril, 1994 (US). Gravação 1993. Gênero(s) Rock Progressivo. Duração 4:09. Gravadora(s). EMI. Composição David Gilmour, Rick Wright, Polly Samson .Produção David Gilmour e Bob Ezri
[5] Tradução livre

[6]F60-F69 Transtornos da personalidade e do comportamento do adulto. , disponível em <http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/f60_f69.htm>acessado em 3 de julho de 2016.
[7] IDEM
[8] Amit Goswami é um professor aposentado de Física Teórica da Universidade de Oregon e estudioso da Parapsicologia.
[9] CARVALHO, Olavo de. A lição de um sonho. Diário do Comércio, 30 de dezembro de 2013.
[10] [10] Princípios e Valores da Siscom, disponível em <http://www.siscom.com.br/default.asp?p=principios>, acessado em 3 de julho de 2016.

[11] Antônio Martinez de Rezende, ‎Sandra Braga Bianchet - 2014 - ‎Language Arts & Disciplines
[12] Notas de estudo Engenharia Aeronáutica Unificada. Aerodinâmica - Apostilas -, disponível em <http://aviacaomarte.com.br/wp-content/uploads/2015/04/13Aerodinamica.pdf.>, acessado dia 07/07/2016