“William Frezze é um ótimo crítico!” diziam as pessoas na Igreja, até o dia em que decidi criticá-las...
“William Frezze é um profeta!” diziam as pessoas na Igreja, até o dia em que as profecias se cumpriram contra elas...
“William Frezze é inteligente!” diziam as pessoas na Igreja, até o dia em que elas descobriram que não podiam me enganar...
“William Frezze tem coragem!” diziam as pessoas na Igreja, até o dia em que a minha resistência enfrentou não só os inimigos delas, mas também os inimigos dos inimigos dela, tornando-me assim arqui-inimigo das três classes: amigos, inimigos e inimigos de inimigos, todos estes numa guerra silenciosa contra o alvo em comum: EU!
“-Arranquemo-lo do cargo!”, diziam os obreiros dali, discípulos do mal, e mestres mercenários da falsidade...
“Deixem-no sem oportunidades”, diziam os pastores dali, apoiados pelo silencio da covardia e encorajados pelo medo de perderem seus cargos...
“Ele é polêmico, ele é um menino!”, diziam aqueles que, na falta de conteúdo repelidor, rotulavam aquele que não conseguiam vencê-lo nas ideias...
Depois disso passei a ser visto como um "incômodo descartável", uma pedra divina no sapato clerical que precisava urgentemente ser implodida; uma bendita cura para um corpo religiosamente saudável, mas espiritualmente corrompido, eu precisava ser extraído às pressas para manter os religiosos intocáveis!
Tornei-me naquela Igreja alguém que sabia demais e que precisava ser calado!
Eu havia me tornado um “corpo estranho”, precisava ser repelido...
Calaram-me, extraíram-me e mataram-me a mim todos os dias, dia após dia...
Todo dia e a cada dia eles me calando, extraindo e matando,
eles me calando, extraindo e matando,
me calando, extraindo e matando...
me matando...
eles mataram...
eles sorriram...