Se
você só de sexo tem sede
E
julga-se alegre num apartamento qualquer,
Um
dia verá a verdade;
Verá
que a felicidade
Não
está entre quatro paredes
E
entre duas pernas de mulher.
Talvez
chegue a ver bem tarde
Que
você é uma grande mentira,
Que
não é fiel, porque é covarde
E
seu caráter bem longe atira.
Verá
que a sua paz caiu num lodo
E
que você é um ser intranquilo;
Verá
que você se afunda todo
Num
rio podre, bem maior que o Nilo.
Mas
você sorri, escarnece e finge...
Foge
o seu olhar da cruz.
Sua
alma, amigo, aos poucos se tinge
De
um negror terrível contra a luz.
Venha!
Venha tempo ainda há
De
como homem erguer a cabeça.
Venha!
Venha correndo para cá,
Pise
no passado, purifique, esqueça!
Se
você só de sexo TINHA sede
E
regenerou ficando como Cristo quer,
Você
conseguiu ver a verdade,
Alcançou
a felicidade,
Encontrou
entre quatro paredes
ALGO
MAIS que duas pernas de mulher!
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